Segundo José Fanha, a poesia foi uma das formas que o
ser humano encontrou para falar dos seus sentimentos mais profundos e
misteriosos.
A poesia é a arte das palavras, e as
palavras, quando tocadas pelos poetas, tornam-se chaves mágicas que abrem
portas de universos que estão para além do imediato quotidiano e que nos falam
dos grandes mitos, e também das paixões, das dores, das alegrias.
A linguagem poética exprime o modo de olhar
para a Natureza, para o coração, para o amor de uma forma diferente da
linguagem quotidiana.
É frequente confundir-se poesia com rima. Mas
nada mais errado. A poesia pode ser rimada ou não. A rima pode ou não ser
poética. Quando se trabalha a rima com as crianças desenvolve-se a
"ginástica" básica da língua, mas não se trabalha
necessariamente a poesia.
A poesia é, de facto, uma janela aberta sobre
o mistério maravilhoso das palavras que podemos sentir quando lemos Sophia
de Mello Breyner Andresen, Eugénio de Andrade, Luís de Camões ou Ruy Belo.
Os nossos alunos também sentiram a poesia ao participar no concurso "Faça
lá um poema".
Ficam aqui alguns dos poemas elaborados por alunos do 2º ciclo e expostos na
Biblioteca.
